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domingo, 8 de junho de 2008

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Eu achei que poderia desistir, poderia deixar pra lá. Mas cá estou eu, fazendo juras de amor, tornando ao meu lugar anterior. Eu até tentei prometer a mim mesma que nunca mais voltaria atrás. Mas o que o 'nunca' é, se não uma certeza contornada? Um desejo profundo de querer ser um 'sempre'. Como a hipocrisia, podre, mal-amada, solúvel; Mas ao mesmo tempo guardada, trancafiada e secreta. É difícil duvidar dela, é impossível aponta-la. Mesmo assim, acabamos fazendo, ou tentando; Em vão. E mesmo nos dias de maior negritude, da certa tristeza eterna, os dias podem tornar a raiar o sol; Fazendo-te sorrir. Porem é quando há apenas nuvens no céu que olhamos para ele e desejamos raios que os atravessem; Mas há como aproveitar até os dias nublados. A certeza das lágrimas é tanta que acabamos esquecendo que mesmo quando o dia foi inteiramente ruim, em algum momento dele, sorrimos. Porque mesmo com todos os podres, todo o desgosto ao redor, há sempre algo que nos agrada. Para fazer-me entender isso necessitou muito tempo, muitos machucados; Muitas dores. Mas a certeza do 'nunca' sempre me vem em mente. Por que tentar deixar de sentir, quando é isso que faz-me viva? Existir. Por que sentir raiva da dor, por que deixar de amar? Mesmo que o sofrimento esteja sempre ao seu lado, os raios fazem parte da chuva; Só assim para conseguirmos ver o arco-íris.

-Rosa, por que choras?
-Eu não estou chorando.
-Então por que essas lágrimas?
-O orvalho fez meu pranto.
Não faz mal mentir pra esconder que todas essas lágrimas existiram por você; Eu acredito que pra te ver feliz, pra te ver por perto, devo te deixar sair.
-Rosa, por que estais triste?
-Estou sentindo o vendo.
-E toda a tristeza?
-Se foi com o tempo.
Não faz mal mentir pra esconder que essa tristeza existiu por você; Eu acredito que pra te ver feliz, pra te ver por perto, devo te deixar sair.

Aerocirco- Rosa
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