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Mademoiselle Cochon
Uma mente perturbada?
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segunda-feira, 29 de setembro de 2008
Amor Insano
Entre a dor e o prazer
me curvo,
retorço,
eu roço.
Diante do peito nu
me deito,
aperto-o,
e mordo.
Envolto de panos
te livro,
despi-lo-
-ei.
Ao arduo cansaço
me deleito,
descanço,
relaxo.
No meio do suor e do calor
da saliva
do cobertor
não resta nada de mim
se não o corpo.
Pois a mente que era minha
desalojou-se
tornou-se amor.
Marcadores: poema
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Postado por saumensch -
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terça-feira, 16 de setembro de 2008
Diamantes
Como pode algo ser tão crédulo ao que o próprio homem diz? E mesmo a ciênscia está sempre correndo atrás dos próprios erros, e corrige-os; quer dizer que nada dela é completamente verdade. Então ainda há crédulos, e ainda hão de passar suas vidas depositando seu coração, alma e mente ao ser que nem ao menos lhes aparece, nem ao menos lhes consede a pura verdade. E mesmo a verdade comprovada, o que é uma comprovação? Tudo pode ser quebrado, desmentido, nossas mentes, nossos objetivos, nossas vidas, o ser humano; não são como os diamantes, eles se quebram, eles se cortam, se reformam, se refazem, eles desaparecem. Não são perfeitamente criados para permanecerem iguais, para se manterem intocados. Eles morrem. Nós morremos.
Por final tudo que está em nossa volta e que acreditamos conhecer, não está exatamente do jeito que pensamos que esteja. Nossas virtudes e pensamentos já que, toda crença, tudo que tem pé, ou cabeça; ou dorço... tudo foi medido, criado, vencido pelo homem; tudo pode estar errado, tudo pode ser impurificado; assim como seu criador; explorador.
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