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Mademoiselle Cochon

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domingo, 6 de maio de 2012

Não consigo dormir.


É ódio dentro de mim, guardado, matutando desde muito tempo. Mas será que eu preciso mais desse ódio também? Será que não basta a raiva que engoli durante tanto tempo, reprimida, presa na garganta feito o pigarro de cada trago? O sabor é sempre fresco na boca, aquele que lembra o tabaco queimado - e quem sabe até dê uma indigestão de vez em quando - de um prazer que só aquele que não tosse mais por qualquer coisa entende.
E eu preciso odiar mais ainda? Preciso trancar na garganta mais um sentimento repreendido? Coisas que eu lembrarei e não farão sentido. Coisas que eu olharei e eu não saberei dizer como foram parar tão longe na memória. Preciso afastá-las de forma a não querer mais recordar?
Eu achei que estava conseguindo me encontrar, que estava certa de quem eu era, certa de ser eu mesma, mas se esse ódio todo faz parte de mim, de quem eu sou, será que valhe a pena ser eu? Será que não é melhor fingir ser alguém mais feliz, mais alegre? Voltar a ser aquela pessoa imprevisível, contraditória, emotiva, inconstante... do que ser essa negatividade contínua, cheia de raiva, de dor, de peso, de certezas que machucam? Ser a pessoa sempre contrariáda, esperada de que sinta raiva... Raiva de todos. Até de si mesma.
Ou principalmente de si mesma.
Parece que a cura agora é permanecer em constante distração, fugir do sóbrio 'eu', do meu 'eu' reflexívo. A cura não, a saída de emergência. Mas cura nunca haverá. Assim como quando queria curar a inconstância emocional, nunca houve. Afinal, como curar algo que se torna? Pensa-se em si mesmo como uma doença, um mal necessitado de tratamento. E alguém, ou algo, que traga 'a cura'. Mas ficamos tomando os remédios, dopando-nos, drogando-nos... sufocando as verdades, escondendo a realidade dos outros, de si mesmos...
Até que não haja mais verdade, apenas o ódio.




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