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Mademoiselle Cochon
Uma mente perturbada?
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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008
Murder
Num paraíso negro de ilusões profundas encontrei soluções absurdas. Nesse frio de gelo lágrimas comprimidas em meus olhos acharam a saída.
E agora desilusões me fizeram ver que não vai voltar. Seu corpo imóvel em minha frente me fez acreditar.
Não há nada, nem uma reza, que te faça voltar. E não há feitiços que possam te enfeitiçar. Sinto calafriu cada vez que o seu nome é dito. Parece que eu não conseguirei viver com isso.
Sinto que o mundo parou de girar quando em seu sono profundo você não quis acordar. Esse céu nublado que não mais abre nos faz lembrar que nada no mundo impede que acabe.
Então dou à um deus uma oferenda já que ninguém fará que eu entenda que não há nada, nem uma reza que depois nada é o que resta;
Uma musica velha que eu tentei concertar mas ainda tem coisas que eu não gosto. Tipo as rimas terminas em "r", as rimas fáceis. De qualquer forma, tentei ajeitar alguma coisa. Espero que não riam tanto de mim, a letra está meio emo, mesmo. Já que eu a fiz quado uma pessoa que eu considerava importante se foi.
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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
Goodnight
Eu sei que você quer que eu esteja lá com você, nestes momentos. Mas ao mesmo tempo você só me suportaria longe. O desejo é algo estranho. Às vezes desejamos aquilo que nos traria infelicidade. Outras vezes nos alegraríamos se os desejos infelizes nos fossem realizados.
Se eu estou te embaraçando Abandona-me, querido. fale-me o que está incomodando Não quero mais sofrer por isso. We don't need it at all And it makes non sense 'Cause when I had failed you gave me no chance to make it all get better.
Abandona-me, então. Não enrole mais os compromissos Não invente sermão. Sabe que já estamos correndo riscos Você já não está cansado? I see your eyes They’re asking for help Then you tell lies And It's worst for ourselves Its better to shut up.
Here's my last word So listen I know you want it. Que você quer o adeus. A palavra final.
Dust lost in my eyes calling this the wrong lips
!11eleven! - Finz
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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
Vique
Talvez a escuridão que te cerca seja apenas ilusão. Esse sofrimento, essa depressão, de onde vem? Não seria sua própria mente encurralando-no para, então, dar o 'golpe final'? Sei que não faz sentido pra você. Esses olhos tão amargurados que tentam arrancar qualquer verdade sobre a sua existência sempre me perguntam: Quem é você? A triste verdade é que não sou ninguém. Apenas um corpo, um cadáver. Não sou ninguém especial. Não te trarei o vigor da vida. Não te farei feliz, como já fiz. Não posso mais lhe entregar em mãos, as instruções de como se viver. Sei que dói, sei que machuca. Não tanto quanto você, mas sei. As pessoas nos magoam, a decepção sempre acontece. Por pequena, insignificante, que seja. Ela nos faz desconfiar. As vezes até desacreditar. Mas a fé e a esperança nas pessoas que valhem a pena não deve acabar. Acredite. Existem pessoas que valhem a pena. Que nos trazem mais prazer e conforto que dor. São essas pessoas que merecem nossa confiança. São essas pessoas para quem devemos viver. Grato. Senhor e Senhora; Terra e Ar.
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sábado, 9 de fevereiro de 2008
Respondendo Recados
Eu sei que ninguém entende nada do que eu escrevo, até porque este blog é um desabafo. Não é um diário, podem ter certeza. Não sito nomes nem deixo nada claro o suficiente pra poderem dizer o que está ocorrendo comigo. O post anterior NÃO era um amor-não correspondido, nem se quer era eu dizendo que queria ficar com alguém. Eu escrevo tudo em codinomes. O que às vezes pode parecer uma pessoa, naverdade é um sentimento, ou uma situação. Eu deixo o blog livre para comentários porque o que eu quero que as pessoas analizem é meu crescimento com a escrita. Se gostam, ou não, dos meus textos. Se são agradáveis, ou não. É isso que quero saber, às vezes o que escrevo nem ao menos tem a ver comigo. Desculpe, não tem como eu ser mal comida! Mas caí na risada quando li. :B
Post inútil, sim perda de tempo, mas beleza. Não me encomodo com as críticas, naverdade aceito e concordo com todas.
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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008
Somebody told me you have a boyfriend
A dor de me ver chorar é igual a de te ver omitir? Saber que está do meu lado o tempo todo, me conforta. Mas não me conforta nenhum pouco que esteja do lado de uma pessoa que nem sei se você gosta profundamente. Eu não sei se conseguiria. Mas não quero pensar nisso. Prefiro fingir que nada aconteceu. Mas penso que toda vez que for te visitar, lá estará ela. Sorrindo pra mim, rindo desenfreadamente. Como se risse apontando pra mim, caída ao chão, derrotada. E é assim que me sinto. Derrotada. Olhar pra você e vejo que fala a verdade. Mas ela aponta pra mim e ri. Em quem eu deveria acreditar? Em quem eu deveria jogar a minha verdade? Tantas perguntas. E continuo a observar enquanto você articula, quase morrendo, pra conseguir me explicar cada palavra, cada coisa, com o qual eu implicava. Eu queria mata-lo, é verdade. Chingar e chutar você até que não aguentasse mais em pé. Mas ela continuaria rindo, gargalhando. Por mais que eu te enchesse de porrada! No final eu sou o estorvo. A pessoa enganada, que se acha a prioridade. A menininha mal comida que tem medo (que morre de medo) de ficar sozinha, então se agarra no braço das pessoas e quer que estas não a larguem nunca mais. E é por isso, exatamente por isso, que todas se vão. Que todas se repuxam e conseguem se soltar, vão embora... não se vá. Não sabe o quanto eu sinto sua falta quando está longe. Não sabe o quão inquieta eu fico ao pensar que qualquer coisa pode ser o seu pensamento, mas muito raramente, essa coisa seria eu. Eu não sei. Sinceramente, não quero que você viva, não quero que você saia com seus amigos sem me avizar, não quero que você se sinta fora de si, não quero que você divida saliva com outra qualquer. Não quero que você viva um minuto longe de mim. Sim, isso é o que eu quero. Querer é um desejo muito, muito longíncuo, de possibilidade, ou de fecilidade. Não ficaria feliz por isso. Mas meu desejo por isso é inegável. Sobre o que você queria de mim, eu realmente sinto muito. Sinto muito por ser tão pequena, por não poder passar o tempo que você deseja com você. Por não dar certo. Naverdade, eu acho que, por isso, eu daria um jeito. Não tenho a liberdade que você quer, mas eu dou um jeito, sempre dei. Se fosse necessário, se fosse o caso, eu garantiria cada minuto da minha vida. Não importando como, eu ficaria, firme e forte. Mas cada minuto integrado, havia de se esperar um pouco. E creio que você não esteja apto. Você não esperaria. Eu lembro até, e ter pedido que me esperasse... não lembro bem, mas aos poucos você estava bem longe. Longe disso. Longe de mim. E eu não mais te olhava nos olhos. E aí a bomba estourou. Me pergunto.. se isso tudo não tivesse acontecido, você estaria do meu lado? Se isso tudo não tivesse acontecido, ela não riria mais da minha cara? Eu nem saberia da voz dela?
Between the click of the lights and the star of the dream.
The Arcade Fire s2
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