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domingo, 25 de janeiro de 2009
"Passo o dia a perguntar..."
"... se ainda estamos juntos. Quando tudo terminar pra onde iremos juntos?"
Nao faço questão de que saibam mas tambem nao ligo para o que vão pensar. Independente das outras pessoas, desejo pronunciar ao mundo os sentimentos que estão guardados dentro de mim, na qual divido apenas contigo. A pessoa que ensinou-me a sonhar com a realidade do amanhã, e nao com os anos que hão de vir incertamente. Mas torno real meu sonho como amante, meu desejo como amiga e minha esperança como mae. Já nao importa tanto o quando e quantos, mas o como que mostras o quanto me amas. Mesmo que nao demosntres como eu, exageradamente, impulsivamente, o que sentes (e tenho certeza) é o mesmo sentimento que o meu. Independente do que falas, ou do que demosntras; amar é entregar-se verdadeiramente e voluntariamente.
(escrito no dia 08/01/2009)
Rezo que o caos tenha compaixão. Que seu efeito dominó compreenda meu esforço e meu amor.
Contaram-me, uma vez, que naquela casa habitava apenas criaturas que não conseguíamos ver, ou que nossos olhos captavam, mas nosso cérebro não conseguia reconhecer. Disseram-me que apenas quem tiver os olhos e o coração de uma criança, e uma mente de adulto, irá conseguir descrever o que ocorre naquela casa. Então tentei imaginar uma criança alta e com terninho. Pensei nela brincando, mas limpando sempre o seu caminho. Porque o que eu conhecia sobre a mente dos adultos, é que eles não suportam sujeira, nem lama, nem pó de nenhum dos tipos! E que eles sempre se preocupam em combinar a roupa com a ocasião... Combinam até a forma de se comportar. O que eu sei sobre o coração de uma criança, é que ele é repleto de vontade, de curiosidade e é insaciável por diversão. E seus olhos, pequeno, mas enxergam o que pouquíssimos adultos conseguem, aliás, diria que quase nenhum. Elas vêem a magia; o arco-íris interminável, o banho de chuva de verão, os cavaleiros e as princesas, os castelos e os dragões. A pureza.
Logo a curiosidade foi forte o bastante, e entrei na casa. As paredes externas eram invadidas e exploradas por plantas e flores que escalavam-na por completo. As flores se abriam quando o sol as tocava, e logo que a sombra vinha, adormeciam. A porta era de madeira entalhada com um rosto de anjo a agarrar uma argola com os dentes. Segurei a argola e bati-a três vezes. A porta logo se abriu; os móveis estavam cobertos por uma água tingida de azul. Pela janela o sol entrava, e reluzia na água azulada, formando quase dez arco-íris em vários cantos de onde surgiam goteiras intermináveis. Pulei encima de uma escrivaninha pregada à parede e fui subindo nos móveis para atravessar aquela água que, pela cor estranhamente azulada, não me parecia nada confiável.
Toquei na maçaneta de uma das portas, e antes que pudesse girá-la, a porta escorregou seus parafusos e caiu. Percebi que boiava e tentei me equilibrar ali encima. Tirei um toco qualquer de dentro d'água e comecei a remar. Nas paredes um velho papel de parede cobria até o teto, com estampa de flores e borboletas e listras que transpassavam-nas, rasgado em alguns pontos na qual saía dos buracos peixes de tamanho de um botão em todas as cores, até as mais extravagantes! Pus minha mão embaixo de uma da quedas d'água, mas não consegui nem se quer tocar em nenhum dos peixes. Perguntei-me de onde eles viriam, pois não havia visto como era do outro lado daquelas paredes. Talvez um tanque enorme carregado de peixes! Enquanto estava distraída com os peixes, nem me dei conta de onde prosseguia minha viagem, até sentir uma correnteza me puxar para uma portinhola aberta no chão, formando um mini redemoinho! Oh! Não quero morrer, Deus! Com meu remo, estiquei o braço para alcançar a portinhola deitada, quase totalmente coberta pela água. Coloquei o pedaço de madeira embaixo da porta e puxei com força, mas fora muito devagar e acabei fechando-a encima do meu bote-porta, quebrando-o ao meio.
Com água até a cintura, que eu começava a suspeitar ser algum tipo de corante, pois eu me senti como se tivesse caído num balde de tinta guaxe, irritei-me pelo cuidado à toa que tive em não me sujar. Mas, ao olhar com mais cuidado, vi pontinhos de todas as cores debaixo d'água. Mergulhei meu braço para tentar alcança-los e, para minha surpresa, se amontoaram em volta da minha mão, mesmo assim não conseguia tocá-los. Era como se estivessem tão curiosos quanto eu. Continua...
Sentir-se só, mas não estar. Está certo que as pessoas estão naturalmente só, mas também somos uma coisa única. A questão é o que a nossa mente fala, porque ela que comanda, ela fala mais alto.
Eu não consigo ouvir mais do que 'blabla'... não faz sentido! Eu não sou louca, só não me sinto muito bem! Eu sei que quando eu voltar a si, você vai lembrar de mim. De mim como eu era, ou como eu sou. Não como estou. Sei que agora você não quer saber, mas daqui a pouco irás lembrar de mim... ou o que costumava ser. Toda noite eu ouço vozes que me mandam dormir, porque amanhã será um dia como os outros. E eu não duvido; eu sei que é verdade. Eu sei que andam falando de mim, eu consigo ouvir os sussurros.
Talvez, de alguma forma, eu me perdi. Mas não sou louca, só estou um pouco mal. Espere um pouco e verás uma face diferente minha.
Enfim, eu estou ligando o 'do not disturb' ... acho que é isso que eu devo fazer. Eu quero mais é me proteger, quero mais é me divertir, quero mais é parar de pensar. Chega de sonhar, chega de achar que tudo está bem e que eu posso evitar toda e qualquer tristeza. Chega... de ser ... eu. Chega de otimismo, chega de esperar, chega de alegria. Se isso só me deixa mais apunhalada pela verdade, quero ser a pessoa mais negativa, insensível, 'moderninha', possível...
O cansaço é triste. A tristeza cansa.
Hoje eu não me sinto eu. Amanhã talvez eu me sinta. Quem sabe. ... ah... impulsividade.
Gire, gire, pequenino! Com o som do meu cantar. Seu riso fará parte da melodia enquanto seus pés compoem a batida e sua dança de criança na chuva irá me guiar.
E deixo esta ciranda guiar-me inteiramente. entrego-me à canção composta na qual meu coração criou. Logo tudo que resta são o meu sorriso e o seu.
A chuva começa a cair sem recado e estamos bailando descalços. Mas como crianças sadias cantamos e rimos em melodia.
Pinga, escorre, molha.. logo estamos à beirada de nossas vidas. Mas eu sempre serei como o pequenino. Dancemos e cantemos pela eternidade. Sem culpa, nem censura.
Do que suas crianças choram? Elas me rodeiam como se procurassem comida. Abandonadas, perguntam se irão cair no sono, ou se poderão contar seus segredos. Mas eu creio que não possa fazer mais que ouvi-las, pois sou apenas um homem de negócios à passagem, com meus problemas e soluções numa pasta de couro que carrago nas duas mãos. Mas quando eu me levanto para ir embora, elas sorriem com olhos que me fazem chorar, assim eu não consigo ir embora. Por que suas crianças choram? E elas me contam seus segredos, noite por noite. Mas eu não posso fazer mais do que escuta-las, pois sou apenas um negociante de passagem, na qual meus problemas e soluções guardo numa maleta, sem largar de mão. Mas espero que as crianças caiam no sono para que eu possa seguir viagem. Pois um homem de negócios apenas não poderia seguir viagem com olhos tão tristes a segui-lo; ou um sorriso tão gracioso; ou uma mentira tão imunda.
Bem vindo à ilha do homem honesto, faça o que quiser, você não precisa nos imprecionar. Não acreditamos no que os "homens grandes" nos contam.
... e era real. Porque não existe coisa mais horrível do que a realidade num pesadelo, ou pesadelos reais. Por mais que os dias sejam lindos, ainda me esconde na garganta o que ficou neste pesadelo e que, com certeza, não conseguirei guardar para mim por muito tempo. Aliás, eu já disse algumas dessas coisas que tenho a dizer, mas depois desse pesadelo, percebo que tenho muito mais a entender sobre mim mesma; Sobre como andei me machucando, banalizando-me e ignorando meus sentimentos, como se eu tivesse nascido para sofrer; Como um cachorro. Sim, fui eu que o fez comigo mesma, mas até mesmo os donos percebem sua crueldade perante os cães, principalmente quando estes decidem revidar, mas o seu mestre não pode largar as rédias, nem pra observar o sofrimento do cão. Mas chega de falar de sofrimento. Está certo que meu sofrimento não é igual à fome na África. Isso não anula meu sofrimento, mas deixa-me menos dramática. Madâme do Drama, é meu apelido ideal, mas na posição de agora, nem ligo. Pois deixei de fazer muito drama e agora pago o preço de ser um cão, vou dormir no quintal, vou comer da comida escrota que me deram de comer; Fui um cão idiota, que se opôs ao seu dono, fugiu do seu terreno, e depois voltou. Cão idiota.