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Mademoiselle Cochon

Uma mente perturbada?

 

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quarta-feira, 16 de junho de 2010

Destinos - Um dia hei de reencontra-lo
Eu acredito que os destinos sejam caminhos em construção... não há predestinação, mas sim tendências que se desenvolvem ou não. Os caminhos que se cruzam cabe a nós decidir se serão apenas passagens e bifurcações, ou se serão mesmo as trilhas que nos guiarão durante nossas escolhas. Há caminhos muito próximos que, apenas com uma ação ou outra, passam a se cruzar e transformar-se o que pode ser chamado de oportunidades. Mas para mim não é obra de acaso ou sorte. Outros caminhos não estão nem em nossa imaginação, sem qualquer destino formado para que haja conhecimento do mesmo, mas que pode sim vir a ser um de tantos a ser percorrido. Isso ocorre quando mudamos nosso modo de pensar, de agir, quando criamos novos sonhos ou quando decidimos sair do lugar de onde nos fixamos para viver outra realidade. Mas aqueles "caminhos" ou "destinos" que havia conquistado antes de realizar a mudança não se perdem, pois ficam fixados e presentes diariamente num local puro e livre de influências das mudanças: A lembrança. Nossa mente deixa claro toda e qualquer lembrança dos feitos alcançados, das pessoas encontradas e dos caminhos tomados, tornando o que antes era uma tendência a conhecer, agora um destino para se reencontrar com o indivíduo, que apesar da palavra destino estar sendo usada, apenas concretizar-se-a com certo esforço vindo de qualquer das partes.

"Por mais que esteja de deixando agora
Não se preocupe, não pense que é um adeus!
Muito pelo contrário. Essa é a prova do meu amor
dizendo que te quero pra sempre.
Pois eu sei que mais um segundo e tudo teria acabado
agora com o tempo e a distância entre nós
meu retorno provará o nosso imutável"

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quarta-feira, 9 de junho de 2010

Estive pensando...
... e pensando em você, sabe-se lá o porquê.
Até que me falaram de você, fofocas à parte, e isso me fez pensar em várias outras coisas, mas tenho certeza que não é por isso. Simplesmente esteve em minha mente, e deu saudade, vontade de te ver e de saber como anda a vida.
Desculpe por aquele dia que passei sem notá-lo, mas sempre que passo por alí evito olhar muito para os lados, não quero que pense que o procuro. Não saberia com que cara lhe olhar, que palavras falar, muito menos o que faria depois de dizer adeus. Como já fizemos tantas outras vezes, mas mesmo assim não me acostumo, não consigo reagir de forma muito racional. Ou é muito triste, ou é muito confuso, ou é simplesmente irritante!
Penso também em lhe perguntar várias coisas. Coisas que nunca havia pensado em perguntar antes, coisas que poderiam ser úteis para mim. Talvez se a sua amizade ainda persistisse eu não me sentiria tão sozinha enquanto penso que não tenho muitos amigos, que não tenho muitas pessoas que me façam sentir vontade de viver. Mas penso que valho a pena e sigo em frente, sem tentar fazer com que você seja uma dessas pessoas, tentar "saciar" minha carência como sempre foi -mais ou menos- o que fiz.
Aquela famosa necessidade de alguém do meu lado, me dando colo, lemabra-se disso?

Estava a ver fotos que me deram aquela sensação de calor quando a nostalgia vem à tona.

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quarta-feira, 2 de junho de 2010

Bloqueio
Não consigo mais escrever. Não consigo... não flúi. É como se toda vez que eu pensasse em algo interessante, quando tenho oportunidade de passar para o papel, o pensamento se perde. Eu não consigo mais fazer conexões a fazer sentido, ou expressar qualquer sentimento... é como se ao pensar em traduzir a mente, tudo ficasse branco. E eu não sei o porque, talvez o que me falte é paz, talvez o que me falte é prática. As palavras já não parecem belas como antes, até penso que estou forçando algo que não consigo, que nunca consegui fazer.
Eu sinto como se houvesse regredido, minha mente atrofiado e meu coração empedrecido.

Talvez outra de muitas fases. Mas de todas a que está me deixando mais preocupada comigo mesma. Menos que tudo na vida quero "emburrecer"... tornar-me as pessoas que sempre irritei-me tanto e critiquei.
E no lugar de tudo isso, há o sentimento de rancor para comigo mesma. Há o sentimento de ódio por eu ter chegado a esse ponto.

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